Lá estava eu, andando pelo meu país, a procura de comida para alimentar a minha tribo. Quando estava passando pelo mar, me deparo com algo muito estranho, uma espécie de barcos, só que muito maior que o normal e haviam grandes panos brancos.
Ficava olhando para o horizonte e cada vez o barco ficava maior, até que chegou bem pertinho. Corri até a minha tribo e avisei sobre o que estava acontecendo. Logo após eu ter avisado, a tribo toda foi ao encontro dos grandes barcos.
Quando chegamos lá, nos deparamos com uns seres parecidos conosco, porém esquisitos. Usavam trajes de pano e coisas brilhantes no pescoço, falavam de forma diferente, não conseguíamos entender nada. Até que começamos a nos comunicar por gestos.
Pareciam legais, até então. Pediram para mostrarmos nossas terras, e já que eramos ingênuos, mostramos tudo, florestas, animais, rios e ocas. Perguntaram nos aonde tinha a tal "pedra brilhante", e em nossas terras havia de sobra.
Trocamos as pedras por coisas que nunca havíamos visto antes. Gostei muito de um objeto que mostrava nosso reflexo. Meu povo já estava se cansando de tanto pegar pedras brilhatntes, foi quando negamos para esses seres, que apelidamos de homens brancos. Quando viram que nós não iríamos mais pegar as pedras, mataram metade de nossa aldeia.
A partir daí, vimos que não eram realmente nossos amigos, que estavam alí somente por interesse, pois nos forçaram a fazer algo que nao queríamos, acabando cada vez mais com nosso paraíso.
Júlia, Fávila e Fernanda